Em 1957, era uma aspiração das autoridades locais a construção de um hospital com capacidade para atender a população de Marília e região, neste mesmo ano quando Jânio Quadros governava o Estado, iniciaram-se as obras do HC, cuja planta previa cinco pavimentos, além da área térrea e subsolo. Estava previsto que o andar superior abrigaria os setores de cirurgia, obstetrícia e esterilização de materiais.
Em 1966, foi criada a Famema – Faculdade de Medicina de Marília, que utilizou o recém construído Hospital das Clínicas para atendimento aos pacientes e também como cenário de prática de seus alunos. E para dar apoio essa Faculdade, em 1967, criou-se a FUMES, Fundação esta que passou a contratar os funcionários para trabalhar na Instituição.
Em 1994, a Famema torna-se uma Autarquia Estadual pertencente à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e os funcionários da FUMES puderam optar em ficar sob responsabilidade da Autarquia Famema, recebendo o seu salário diretamente dessa Secretaria.
Porém, passado algum tempo, não foi mais possível transferir a folha de pagamento dos funcionários da FUMES para a Secretaria. Então, essa Fundação voltou a arcar com o pagamento dos funcionários a serem contratados.
Em 2007, houve a necessidade da criação da FAMAR, uma Fundação privada, criada para apoiar a Famema. Nesse momento, a FUMES para de contratar funcionários e a FAMAR começa a contratar.
A Famema então, com toda a sua estrutura de assistência e ensino passa a ter 3 tipos de contratação de funcionários:
– Os contratados pela FUMES e que optaram em receber pela Secretaria a qual a Famema pertence, os “FUMES optantes”;
– Os contratados pela FUMES e que recebem seus salários pela própria FUMES, os “FUMES não optantes”, e
– Os contratados pela FAMAR.
Ao longo dos anos e sem a efetivação do quadro de pessoal da Famema, surge a necessidade de reorganizar “Ensino” e “Assistência”.
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